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Museu do CÔA bate Recorde de visitantes diários

O Museu do Côa bateu o recorde de visitantes diários, desde a sua abertura em 2010, com a exposição “Dark Safari”, concebida sobre a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), ao atingir 885 entradas no passado domingo. Esta mostra itinerante de circulação da CACE pelo país vai «visitar», em data a definir, os concelhos de Beja, Castelo Branco e Tavira.

Dark Safari museu de côa
Foto DR

A exposição “Dark Safari”, que está patente no Museu do Côa (MC), em Vila Nova de Foz Côa, somou 2182 visitantes de sábado a quarta-feira, atingindo “o maior número de visitantes/dia”, desde a sua inauguração em agosto de 2010, “com 885 visitas num só “, avançou o Ministério da Cultura.

A mostra constitui o primeiro capítulo no projeto de circulação da CACE pelo país, que já este ano se deverá expandir, com outras novas exposições, a concelhos como os de Beja, Castelo Branco e Tavira, em datas ainda a definir.

Em declarações prestadas à agência Lusa, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, disse que “o número impressionante de pessoas que visitaram o Museu do Côa [MC] por estes dias” tendo em conta tratar-se de um museu numa cidade do interior, afastado dos grandes centros, “mostra que investir na aquisição de arte contemporânea para a Coleção do Estado e fazê-la circular é claramente uma aposta ganha”.

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“Esta aposta na arte contemporânea revela duas coisas fundamentais: por um lado que as pessoas estão disponíveis e interessadas para conhecer a CACE, e depois que tudo isto é fator de atração, porque pessoas de outras zonas do país vão visitar estes espaço”, frisou o governante.

“A democratização do acesso à cultura é uma prioridade das políticas públicas neste setor, sendo por isso que fazemos circular a CACE por todo o território nacional”, disse Pedro Adão e Silva.

“Quando num território de baixa densidade, distante das áreas metropolitanas, atingimos este número de visitantes, revela duas coisas fundamentais: por um lado que as pessoas estão não só disponíveis como interessadas em conhecer esta coleção, e por outro que estas iniciativas constituem um fator de atração para que pessoas de outras zonas do país vão também visitar estes espaços”, disse o ministro da Cultura.

Já para a presidente da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho, este número de visitantes (2182), em apenas quatro dias, é um sinal de que os portugueses procuram arte e cultura, independentemente da localização geográfica onde se encontram.

“A arte contemporânea é uma complementaridade da arte paleolítica, e faz todo o sentido e o seu encontro aqui no Museu do Côa. Os visitantes veem com muita satisfação entre encontro entre estes dois tipos de arte”, vincou a responsável.

O programa de circulação da CACE vai traduzir-se ainda em 2023 em novas exposições, com novas curadorias, nas regiões Centro e Sul do país, em localidades como Castelo Branco, Beja e Tavira, mas ainda sem datas definidas.

A exposição “Dark Safari”, com mais de 40 obras de autores portugueses e estrangeiros, constitui o primeiro momento da CACE que ficará patente em dois polos de Vila Nova de Foz Côa – Museu do Côa e Centro Cultural de Foz Côa -, até 30 de julho.

A mostra conta com obras de Andy Warhol, Fernão Cruz, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Ana Pérez-Quiroga, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, On Kawara, Sara Bichão e Tiago Baptista, entre outros artistas.

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