Volodimir Zelenski recebeu, em nome do povo ucraniano, o Prémio Carlos Magno, este domingo, em Aachen, na Alemanha. O prémio que reconhece o empenho na unificação europeia, foi acompanhado por mais um apoio da Alemanha de três mil milhões de euros para o esforço de guerra da Ucrânia com a Rússia.
O presidente ucraniano cumpre um périplo por países da União Europeia, que começou na Itália, onde também teve, pela primeira vez desde o início da guerra, um encontro pessoal com o Papa Francisco.
Outro momento marcante nesta viagem foi a entrega do Prémio Europeu Carlos Magno, onde Zelenski repetiu os apelos ao apoio dos países da União Europeia, para combater a invasão russa. O chanceler alemão respondeu com firmeza: “a Ucrânia faz parte da nossa família europeia”, disse Olaf Scholz.
Antes de receber o Prémio Carlos Magno, o presidente ucraniano, foi recebido em Berlim, com honras de Estado, pelo homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier no Castelo de Bellevue.
No sábado, em Italia, Zelenskyfoi recebido pelo chefe de Estado, Sergio Mattarella. E depois reuniu com a primeira-ministra, Giorgia Meloni. Depois foi ao vaticano onde conversou com o Papa. Trocaram presentes muito simbólicos para ambos. O Papa Francisco doou ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky uma pequena escultura representando um ramo de oliveira, símbolo da paz. A Mensagem para o Dia da Paz deste ano; o documento sobre a fraternidade humana; o livro sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020, editado pela LEV; e o livro “Uma Encíclica sobre a Paz na Ucrânia”.
Já o presidente ucraniano deu ao Papa um ícone de Nossa Senhora pintado sobre os restos de um colete à prova de balas e um quadro intitulado “Perda”, sobre o assassinato de crianças durante o conflito.
Num Twitter após o encontro com o Papa, o presidente Zelensky escreveu: “Sou grato por sua atenção pessoal à tragédia de milhões de ucranianos. Falei sobre dezenas de milhares de crianças deportadas. Devemos fazer todos os esforços para que elas voltem para casa. Além disso, pedi para condenar os crimes russos na Ucrânia. Porque não pode haver igualdade entre a vítima e o agressor. Também falei sobre a nossa Fórmula da Paz como o único algoritmo eficaz para alcançar uma paz justa”.