Os professores vão fazer pedidos de reuniões com todos os partidos políticos e vão apresentar à Comissão Europeia uma queixa contra as “limitações impostas ao direito à greve”, escreve a agência de notícias Lusa.
A plataforma informal que reúne nove sindicatos de profissionais de educação anunciou esta segunda-feira greves a partir do dia 27 a “todo o serviço extraordinário”, às avaliações finais, paragens por distrito e uma “grande concentração” para dia 6 de junho.
Em conferência de imprensa em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, garantiu que os professores “não se vão deixar calar” e que apresentaram uma proposta para “forçar o Ministério da Educação” a negociar já a pensar em 2024.
Mário Nogueira anunciou ainda que os professores vão fazer pedidos de reuniões com todos os partidos políticos, que vão apresentar à Comissão Europeia uma queixa contra as “limitações impostas ao direito à greve” e uma outra queixa à Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outras formas de luta.
“Ações de luta não vão faltar para podermos pressionar o Governo a resolver problemas que estão a massacrar uma profissão em que há cada vez menos gente”, explicou Mário Nogueira.