Namasté, hoje vamos falar sobre como mudar o mundo á nossa volta, o nosso tipo de realidade, e como isso é possível. Como? Mudando primeiro o nosso Eu Interior
Na busca por equilíbrio e bem-estar, muitas tradições espirituais e filosofias holísticas convergem em um conceito central: o “Eu Interior”. Também chamado de “Eu Superior”, “Essência Divina” ou “Consciência Plena”, esse aspecto representa o núcleo mais profundo de quem somos. Diferentemente da mente racional ou das emoções passageiras, o Eu Interior é frequentemente descrito como uma fonte de sabedoria, intuição e conexão com o universo.
Para a visão holística, o Eu Interior transcende os limites físicos e psicológicos, convidando cada pessoa a uma jornada de autoconhecimento e integração entre corpo, mente e espírito. Entender e ter acesso a essa essência pode ser a chave para uma vida mais harmoniosa e autêntica.
Explorando a Jornada Interior
A jornada para se conectar com o Eu Interior pode assumir muitas formas, dependendo das crenças, preferências e circunstâncias de cada pessoa. Ferramentas como o Reiki, uma prática energética que promove equilíbrio e cura, e o Budismo, com suas práticas meditativas voltadas à atenção plena e ao desapego, são apenas dois exemplos amplamente conhecidos. Outras abordagens incluem:
Meditação e Mindfulness: Técnicas que ajudam a cultivar a presença no momento e a percepção interna.
Yoga: Uma prática milenar que une corpo, mente e espírito através do movimento e da respiração consciente.
Constelações Sistémicas: Uma abordagem terapêutica que explora as dinâmicas familiares e ancestrais, promovendo compreensão e libertação.
Artes Criativas: Pintura, escrita e música podem ser meios poderosos de ter acesso ao inconsciente e expressar a essência interior.
Psicoterapia Transpessoal: Uma abordagem que une ciência e espiritualidade, auxiliando no entendimento das dimensões profundas da consciência.
A Transformação Consciencial e a Realidade ao Redor
As Práticas Herméticas, baseadas nos ensinamentos do Caibalion, os princípios herméticos, como a Lei da Correspondência (“o que está em cima é como o que está em baixo”) e a Lei da Vibração, ajudam a compreender como o universo e o ser humano estão interligados.
Ao mergulhar nessas práticas, o indivíduo começa a lapidar sua consciência. Esse amadurecimento traz mudanças significativas na forma de pensar, sentir e agir. Inspirados por princípios como o da Lei da Atração — que afirma que pensamentos e emoções são energias capazes de moldar a realidade —, muitos percebem que a transformação interna tem reflexos no mundo externo.
Quando o ser humano desenvolve maior consciência de si mesmo, os seus pensamentos tornam-se mais alinhados com intenções positivas e construtivas. Isso não apenas altera sua percepção do mundo, mas também influencia como ele interage com as pessoas, como reage às situações e até o impacto que causa ao seu redor.
O mundo exterior, nesse contexto, é visto como um reflexo do universo interior. Essa ideia, central em tradições como o Hermetismo e em filosofias orientais, ensina que ao mudar o “dentro”, transforma-se o “fora”. Assim, cada passo dado nessa jornada interior é também um ato de transformar o mundo — seja através de relações mais harmoniosas, ações mais conscientes ou um propósito de vida mais autêntico.
O Papel do Ego na Jornada do Ser
Sob a ótica da psicanálise, o Ego é a parte da mente que busca equilibrar os impulsos primitivos do Id e as normas sociais internalizadas pelo Superego. Ele atua como mediador, lidando com as demandas do mundo externo e as necessidades internas do indivíduo. No entanto, o Ego pode se tornar uma força predominante no ser humano menos consciente, assumindo um papel de controle excessivo e gerando conflitos internos.
Indivíduos menos maduros consciencialmente tendem a se identificar fortemente com o Ego, o que pode levar a atitudes baseadas no medo, na competição e na autoproteção. Por outro lado, à medida que a pessoa avança na jornada do autoconhecimento, o Eu Interior começa a emergir, desafiando o domínio absoluto do Ego.
No ser humano mais amadurecido, o Ego perde parte de sua influência e se torna um colaborador em vez de um tirano. Essa transformação permite que a essência superior, ou o Eu Interior, conduza decisões e atitudes mais alinhadas com valores elevados, promovendo paz interna e relações mais harmoniosas.
Por conseguinte, a jornada para descobrir o Eu Interior é tanto um desafio quanto uma bênção. É um convite para olhar para dentro, explorar ferramentas que ressoem com nossa essência e transcender as limitações impostas pelo Ego. Seja através do Reiki, da meditação, do Hermetismo ou da psicanálise, o caminho para o amadurecimento consciencial não só transforma quem somos, mas também transforma o mundo à nossa volta.
Ao nos permitirmos crescer e nos conectar com nossa essência, damos um passo em direção a um mundo mais consciente, compassivo e harmonioso — um reflexo direto da nossa própria evolução.
Está preparado para partir à descoberta do seu Eu Interior?
Até à próxima crónica! Namasté!
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