“Actualmente, enfrentamos ameaças, cuja dinâmica não conhece fronteiras, por esta razão, pela via da Interpol e entre países, consideramos ser necessário o reforço da cooperação policial, que permita uma resposta rápida, eficaz e maior segurança na informação”, defendeu a vice-presidente da República de Angola.
Esperança da Costa falava na terça-feira, 3, na 26.ª Conferência Regional Africana da Organização Internacional de Policia Criminal (Interpol).
Mais de 200 delegados de vários países ligados à Interpol avaliam, em Luanda, até quinta-feira, 5 Outubro, a estratégia regional da Organização Internacional de Policia Criminal.
A governante elogiou o trabalho da Organização Internacional de Policia Criminal na prevenção e combate ao crime organizado transnacional, mas também defendeu o aprofundamento das policiais para garantir a paz e segurança dos estados-membros.
Esperança Costa realçou o intercâmbio de dados e informações que a Interpol tem desenvolvido no combate a diferentes crimes, que ocorrem em África, no seguimento dos êxitos obtidos, como resultado das operações conjuntas entre estados.
“Organização reconhecida como actuando em varias vertentes, nomeadamente, na área de inteligência criminal, consubstanciando na busca e na partilha de informações, coordenação de operações policiais em vários países. Devemos realçar que o intercâmbio de dados e informações, através da Interpol sobre os diferentes tipos de crimes que ocorrem em África, alcançaram níveis sem precedentes e devem continuar a capitalizar os êxitos obtidos, com resultado das operações conjuntas realizadas. Enumeradas”, reconheceu à vice-presidente de Angola.
Para ela, a criminalidade transfronteiriça não tem limites geográficos, daí é que o fenómeno representa hoje uma ameaça para paz global, mas que pode ser combatida com esforços conjuntos das policiais Interpol.
Na óptica da vice-presidente, algumas regiões do continente africano enfrentam ainda ameaças, devido às tensões e conflitos, que contribuem para o aumento da criminalidade organizada e do terrorismo, estimulando outros crimes que afectam o desenvolvimento de África.
“A criminalidade transfronteiriça não respeita limites geográficos e constitui hoje uma das ameaças a paz e segurança global, que só pode ser eficazmente combatida com esforços conjuntos de todas as policiais do mundo. Em algumas regiões do continente africano enfrentam ainda ameaças. Se tensões e conflitos, que contribuem para o aumento da criminalidade organizada e do terrorismo e que são susceptíveis de influenciar o aumento de outros crimes que afectam o desenvolvimento de África, constituindo uma violação aos direitos humanos”, aludiu a antiga professora universitária.
A vice-presidente Esperança da Costa entende que “a Interpol, sendo uma organização policial universal que presta serviço de assistência policial, investigativa e coordena, entre varias policiais do mundo, a prevenção e o combate criminalidade transnacional, tem sabido definir um conjunto de crimes prioritários que constituem uma forte ameaça ao desenvolvimento dos nossos países”.