Namasté, esta é mais uma crónica holística que irei escrever sobre um «tema livre», também de suma importância para quem tem o desejo de se aprofundar no autoconhecimento! Hoje escolho o tema, O JULGAMENTO!
No dicionário, julgar significa emitir um juízo sobre algo, formar opinião, avaliar, criticar, sentenciar!
Tomemos como exemplo dois sinónimos e suas definições no dicionário:
– AVALIAR: Significa determinar o valor de algo, significa também compreender, apreciar, prezar;
– CRITICAR: Significa avaliar negativamente, encontrar defeitos.
Através destes dois sinónimos percebemos que eles significam o mesmo mas contém uma carga energética diferente, uma é positiva, AVALIAR, e outra é negativa, CRITICAR. São, portanto, opostos no valor, na finalidade, um traz o movimento energético «evolução» e o outro, pelo contrário, traz o movimento energético «contração».
Estes dois sinónimos estão presentes no julgamento que alguém faz sobre outrem, dependendo da carga energética, assim é construtivo ou destrutivo, assim é AVALIAR ou CRITICAR! O tipo de julgamento efetuado mostra a natureza de como o que julga vê o mundo à sua volta.
A realidade simplesmente é. Existe! E cada um de nós observa-la de uma forma diferente, consoante a sua perspetiva de visão, criando a sua própria verdade, a sua própria realidade.
Esta sua realidade é consequência dos seus arquétipos culturais e educacionais, do seu carácter, do seu sentir.
Então concluímos que a REALIDADE assume milhares de variáveis, consoante os olhos que a observam.
Neste nível de pensamento, entendemos que o ATO DE JULGAR tem um peso enorme no nosso dia a dia e que melhor é então…. NÃO JULGAR! Porque qualquer julgo que emitimos sobre alguém assume só a variável da nossa pequena perspetiva de visão, desconsiderando a individualidade de cada um, desconhecendo a perspetiva de visão e toda a experiencia de vida do outro. Portanto, qualquer julgamento crítico, sobre outro nunca deve ser validado pelo próprio. Porque só o próprio tem em si toda a sua perspetiva de visão e poderá fazer um considerável julgo sobre si próprio. Tudo o que é o ato de julgar outro é perca de energia, condenável ao fracasso.
Mas esmiuçando ainda mais este conceito, o julgo, até o nosso AUTO-JULGAMENTO, só deve ser feito com caracter positivo, sou seja em modo de AVALIAR. Porque ao avaliar, compreendemos e depois evoluímos.
Ao invés de avaliar, se me autocritico, não compreendo, revolto-me, não aceito a realidade como ela me é apresentada, então não evoluo, mas sim, contraio-me.
Vou esmiuçar ainda mais esta questão do julgamento. ATÉ O JULGAMENTO DE CARACTER AVALIATIVO SOBRE OUTRO, NÃO DEVEMOS FAZE-LO! Porque mesmo que o ato de avaliar traz um conteúdo energético positivo, ainda assim a nossa visão está sob o domínio dos nossos arquétipos educacionais e culturais e esse outro, terá os seus próprios arquétipos educacionais e culturais. O QUE RESULTA QUE QUALQUER AVALIAÇÃO QUE FAÇAMOS SOBRE OUTREM ESTÁ ERRADA PORQUE COMPORTA SOMENTE A NOSSA VISÃO.
Só esse OUTRO, poderá ter a verdadeira capacidade de fazer de forma mais correta possível, o seu AUTO JULGAMENTO EM MODO AVALIATIVO E NÃO CRITICO.
Finalizo com uma alegoria do JARDIM FLORIDO, de que cada flor tem a sua necessidade e de cuidados específicos que só o jardineiro sabe como cuidar. Cada planta, na busca da sua sobrevivência, um dia acabará por florir. Não importa a estação do ano. Ela terá a sua hora certa para florir. Porque se o jardineiro forçar a flor a florir fora da sua época, ela acabará por morrer.
Assim é o julgamento. O auto julgamento ou julgar outra flor, não compreende que a estação que a levará a florir, tem um tempo certo e forma correta de acontecer.
Então caros leitores, deixem de lado o ACTO DE JULGAR E REPAREM NO LINDO JARDIM FLORIDO. Umas flores florescem na primavera, outras no outono e outras no Inverno! Assim são as estações propícias à genética de cada flor. ASSIM CADA UM DE NÓS É COM O É!
Até à próxima crónica! Namasté!
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