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Dono da Impala fica em liberdade após pagar caução de 500 mil euros

Jacques Rodrigues, de 83 anos, dono do grupo Impala, foi libertado, esta segunda-feira, após ter pagado uma caução de 500 mil euros. Segundo a advogada do empresário, fica impedido de sair do país e ainda proibido de contactar os outros arguidos e de exercer funções no grupo.

Dono da Impala fica em liberdade após pagar caução de 500 mil euros
DR

Segundo tinha avançado a SIC Notícias, o Ministério Público (MP) pedia uma caução de um milhão de euros, mas o barão da comunicação conseguiu sair por metade da caução.

O empresário, assim como os outros três suspeitos detidos durante a operação, por suspeitas de vários crimes, entre os quais corrupção e insolvência dolosa, a que a Polícia Judiciária (PJ) deu o nome de ‘Última Edição’, conhecem esta segunda-feira as medidas de coação.

Jacques Rodrigues, dono do grupo Impala, que detém títulos como a Nova Gente, Maria e TV 7 Dias, seria o centro de uma alegada fraude milionária que terá permitido desviar largas dezenas de milhares de euros. É suspeito da prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, insolvência dolosa agravada, burla qualificada e falsificação ou contrafação de documentos, num valor de 100 milhões de euros.

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Além dele também um dos filhos, Gil, o revisor oficial de contas das várias sociedades do Grupo Impala, José Rito, e o advogado Natalino Vasconcelos foram detidos na operação da PJ, realizada na manhã de 23 de março. O histórico empresário da comunicação social terá sido surpreendido às primeiras horas da manhã daquela quinta-feira na luxuosa mansão onde vivia.

Uma outra casa, em Cascais, no lote 49 da Quinta da Marinha, com quase três mil metros quadrados, também foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Está à venda há um ano por 7,5 milhões de euros.

Terá sido esta uma das principais pistas que levaram o Ministério Público a suspeitar de um esquema de ocultação de património, avaliado em 100 milhões de euros, para prejudicar os trabalhadores e restantes credores do grupo Impala, entre os quais o Estado.

Na altura, num comunicado enviado ao jornal O Regiões, os inspetores adiantaram que durante a operação policial – desenvolvida em Lisboa, Sintra, Cascais, Oeiras, Amadora, Santo Tirso, Porto, Matosinhos e Funchal – foram constituídos, no total, 10 arguidos.

Um dos principais argumentos para a detenção de Jacques Rodrigues fora de flagrante delito foi a de que o barão das revistas cor-de-rosa se preparava para fugir para o Brasil.

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