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O Grupo dos Parasitários: Quando os Funcionários Públicos Dependem o Tempo a Alimentar a Inutilidade

A sociedade moderna está cheia de incoerências, mas poucas são tão gritantes quanto o espetáculo dado por certos indivíduos que, munidos de um posto de trabalho público e pagos com o suor de milhões de cidadãos, dedicam-se com afinco à mais nobre das missões: criticar a política local e atacar quem realmente trabalha, tudo em nome de um divertimento de fundos baixos. Falo, claro, de um grupo de “funcionários públicos” que, ao invés de se dedicarem ao seu trabalho, tomam como profissão o cultivo de páginas do Facebook anônimas ( sem rosto só com siglas ), onde disfarçam a sua impotência e a sua falta de produtividade atrás de siglas que não querem dizer nada, mas que servem para fortalecer o cinismo da sua própria existência.

Este grupo, sem rosto e sem vergonha, dedica-se, como quem planta azeitonas em terreno fértil, a disseminar críticas à política albicastrense e a lançar ataques que, ao contrário deles, não têm tempo para esconder a cara atrás de perfis falsos. Estes indivíduos, que em princípio deveriam ser exemplo de responsabilidade pública, dedicam-se, no entanto, a alimentar uma página nas horas em que deveriam estar a trabalhar, ou, pior, a usufruir das mordomias que lhes são concedidas à custa do dinheiro dos contribuintes.

Entre um “post” e outro, há uma clara falta de noção do papel que deveria desempenhar na sociedade. São os parazitas da nossa era, que se alimentam da desgraça alheia, que esperam crescer à sombra de uma crítica vazia e sem sentido, ao invés de se esforçarem para cumprir a missão a que se propõem – que, comprovadamente, seria servir os cidadãos. O que estes funcionários não compreendem, ou talvez compreendam mas não se importem, é que ao invés de contribuir para uma sociedade mais justa e produtiva, estejam a cavar a própria sepultura da sua relevância. Escondem-se atrás de siglas e perfis anónimos, aproveitando a falta de responsabilidade e fiscalização que o espaço digital oferece, quando, na realidade, o que deviam fazer era trabalhar com a mesma energia e empenho com que criticam. “Talvez estava equivocado na escolha de sua profissão como funcionários públicos, sendo mais protegido que seguissem a carreira de palhaços, dada a natureza de suas atitudes e o conteúdo de seus textos. Seriam mais adequados ao circo do que à função pública.”

E aqui reside o maior problema desta situação: enquanto a população é séria, aquela que paga impostos e sustenta o Estado, acorda cedo, trabalha arduamente e enfrenta uma realidade cada vez mais difícil, estes “funcionários” gastam as suas horas de expediente a encher a internet com palavras vazias e resmungos de quem não sabe o que é trabalho de verdade. E não, não devo falar daqueles que genuinamente têm opiniões sobre a política local ou nacional – essas até podem ser respeitáveis, desde que cumpram com o seu dever de dar o exemplo. Falo, claro, de um grupo de “funcionários públicos” que, ao invés de se dedicarem ao seu trabalho, tomam como profissão o cultivo de páginas do Facebook anônimas, onde disfarçam a sua impotência e a sua falta de produtividade atrás de siglas que não querem dizer nada, mas que servem para fortalecer o cinismo da sua própria ignorância.

Mas o que me causa um desconforto ainda maior é o facto de, enquanto são pagos com os impostos dos outros, estes mesmos indivíduos se aproveitam da sua posição para, em vez de trabalharem e cumprirem com as suas responsabilidades públicas, se entregarem ao culto da sua própria inércia. Gastam as horas de expediente, ou seja, o tempo pelo qual todos nós pagamos, para alimentar suas frustrações e mostrar o quanto são “conhecedores” da política local, enquanto a verdadeira política – aquela que faz a diferença nas ruas, nas escolas, nos hospitais, nas repartições – vai-se desenrolando sem que eles sequer se importem.

Este é um problema que, em última instância, não é apenas deles. É de todos nós, que pagamos a evolução de quem se comporta assim. Somos nós, os cidadãos e contribuintes, que arcamos com o custo de uma administração pública que, em vez de servir a comunidade, serve apenas a si mesma. E o que é ainda mais grave é que, enquanto nos queixamos da ineficiência dos serviços públicos, esses mesmos “funcionários” passam o tempo a enganar o sistema, escondendo-se atrás do anonimato de uma página do Facebook, em vez de se dedicarem às suas horas de trabalho àquilo para o que foram contratados:

A verdadeira crítica a estes indivíduos não está nas suas opiniões – até as suas críticas poderiam ser, em alguns casos, pertinentes. O problema está na atitude. Não se pode criticar o sistema enquanto estiver açucarado sem dar nada em troca. Não se pode apontar o dedo aos outros quando, no fundo, está-se a ser parte do problema e não da solução. Esses funcionários, que passam os seus dias à sombra da incompetência e da inércia, precisam de ser responsabilizados.

Portanto, esta é uma denúncia, uma crítica e um alerta: que todos saibam que esses indivíduos, esses “funcionários públicos”, que se escondem atrás de uma página do Facebook, serão denunciados em breve, porque a sociedade não pode e não deve continuar a permitir que estas figuras parasitárias prosperem. O dinheiro dos impostos não é para financiar a inércia e a falta de ética, nem para sustentar quem se dedica ao vazio enquanto deveria estar ao serviço da coletividade. Está na hora de pôr um ponto final nesta farsa.

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Fernando Jesus Pires
Fernando Jesus Pireshttps://oregioes.pt/fotojornalista-fernando-pires-jesus/
Jornalista há 35 anos, trabalhou como enviado especial em Macau, República Popular da China, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul e Paralelo 38, Espanha, Andorra, França, Marrocos, Argélia, Sahara e Mauritânia.

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