O Natal chegou a Castelo Branco com a promessa de magia, brilho e animação, mas o que o município nos ofereceu foi um espetáculo digno de uma comédia de erros. O Mercadinho de Natal, anunciado com pompa e circunstância, rapidamente se revelou o maior barrete de todos os tempos. E como se não fosse suficiente, o departamento de Comunicação, Design e Eventos da Câmara Municipal, sob a liderança de Daniela Cristóvão, transformou uma festa numa verdadeira pantomina
Em dezembro após a abertura oficial do Mercadinho de Natal, perto do dia da festa de Natal, quem se atreveu a passear pelo centro da cidade deparou-se com um cenário desolador: as barracas do Mercadinho num dia estavam abertas, noutro dia estavam fechadas, enquanto turistas desorientados passavam sem saber o que fazer com o espírito natalício já em vias de extinção. Entre uma rua e outra, grupos de visitantes procuravam o que lhes havia sido prometido, mas o que se encontravam era apenas o vazio e uma cidade com mais sabor a “desencanto” do que em Natal. O ambiente festivo? Esse parecia ter ficado para trás, lá onde as promessas de bons resultados foram enterradas.
Nem houve solução para a falta do comboio que, com sua fantasia natalícia, deveria ter levado as crianças a uma voltinha mágica pelas ruas da cidade. O que poderia ser um momento encantado para os mais pequenos se transformou numa promessa quebrada. Em vez de se ver o brilho nos olhos das crianças ao embarcarem na atração, a única coisa que circulara por ali foi o desânimo. E enquanto as luzes piscavam sem vida e as barracas estavam fechadas, a cidade assistia impassível ao desmoronar do que deveria ter sido uma festa de todos, especialmente dos mais novos.
O comboio, que mais do que um simples meio de transporte era um símbolo de alegria e magia, foi outra das ausências que mancharam o Mercadinho de Natal de Castelo Branco. O comboio, que deveria ter transportado as crianças para uma viagem de fantasia e encantamento pelas decoradas ruas, nunca saiu da estação. Em vez de proporcionar sorrisos e risos, a sua falta deixou um vazio que só evidenciava o fiasco da organização. Mais do que a ausência de uma simples atração, foi a falha em proporcionar momentos de felicidade e união, que poderia ter sido o ponto alto do evento, especialmente para as famílias que esperavam uma experiência mágica para seus filhos. Assim, o que deveria ser uma viagem de sonho, tornou-se numa viagem para a desilusão. O comboio, que poderia ter sido o encanto que uniu a cidade e transportou as crianças para um mundo de magia natalícia, transformou-se na metáfora perfeita de um evento que nunca cumpriu as expectativas. A falha em oferecer essa atração simples, mas cheia de significado, apenas sublinhou a desorganização que reinou em todo o evento. O Natal, que deveria ser uma época de alegria e união, foi limitado a um triste cenário de promessas não cumpridas, deixando a todos com a sensação de que a verdadeira magia do Natal se perdeu antes mesmo de começar.
E o pior ainda estava por vir. A famosa “Pista de Gelo”, uma das grandes atrações do evento, esteve mais tempo fechada do que aberta. Como se isso não fosse suficiente para assinalar o fracasso, o verdadeiro calcanhar de Aquiles surgiu no momento em que procuramos identificar os suspeitos. O nome de Leopoldo Rodrigues, por algum motivo, apareceu como o responsável pela tragédia. Mas, como em qualquer bom enredo de comédia, ninguém sabia bem quem, de facto, tinha a responsabilidade de organizar ou, pelo menos, resolver os problemas. No fundo, tudo se resume a uma falta de planeamento, incompetência e, claro, uma gestão que teve o efeito de descongelar a famosa pista antes do tempo, mas que não conseguiu manter a sua própria “glória”.
Toda a orquestra da desorganização pareceu ter sido conduzida por uma senhora de nome Daniela Cristóvão, chefe da Divisão de Comunicação, Design e Eventos da Câmara Municipal. Sob a sua batuta, o evento desmoronou como um castelo de cartas, e a sua gestão, ou melhor, a ausência dela, transformou-se numa verdadeira operação bufa. O que falhou aqui, eu perguntei? Como foi possível uma profissional com tanta responsabilidade deixar que algo tão simples se transformasse num caos? E, em grande estilo, ainda houve relatos sussurrados de que as funcionárias da equipe estavam “cansadas” e incapazes de continuar. Mas, peço desculpas, não era esse o trabalho para o que estava a ser pago pelos contribuintes? A falta de organização e planeamento sério, sem sombra de dúvida, foi o único presente de Natal que nos foi deixado.
E, no fim, o Natal de Castelo Branco foi mais uma lição de como não se faz um evento. Quem esperava viver a magia da época, encontrou o erro. O Mercadinho de Natal, que deveria ter sido o cartão-de-visita da cidade, transformou-se no retrato do desgoverno e da falta de competência. Felizmente, o Natal ainda não chegou a derreter por completo… embora, com tanta incompetência, o espírito natalício tenha desaparecido mais rapidamente do que as luzes da Pista de Gelo.
O Mercadinho de Natal, que deveria ter sido o coração pulsante da cidade, acabou por ser apenas um reflexo da desorganização que imperou em cada esquina. Enquanto os turistas, desorientados e frustrados, perambulavam pela cidade, à procura de um pouco da magia prometida, o espírito natalício derreteu, sem deixar rasto, tal como a neve que nunca chegou a cair. A cidade ficou com o cheiro amargo do que poderia ter sido, mas, infelizmente, nunca foi.
O que restou foi a sensação de que, em vez de iluminar o Natal, Castelo Branco foi ofuscado pela incompetência de quem foi designado a planear a época e ter feito desta, um verdadeiro marco de celebrações. Em vez de acender a chama do espírito natalício, o que se viu foi um apagão completo, onde a desorganização e o caos tomaram conta da cidade.
O que deveria ter sido um evento que unisse a cidade, enchesse as ruas de vida e encanto, revelou-se um desastre logístico e organizacional, onde a única coisa que realmente brilhou foram as promessas não cumpridas. Em vez de aquecer os corações, o Mercadinho de Natal de Castelo Branco fez questão de esfriar a esperança de quem acreditava que, pelo menos, durante essa época do ano, o município poderia entregar um pouco de magia. No fim, o Natal não derreteu apenas no sentido figurado; ele simplesmente desapareceu, vítima da desorganização que o envolveu.
Mais do que um evento falhado, ficou o gosto amargo de que, em vez de trazer calor, o Natal deste ano só conseguiu gerar desconforto e frustração.
E assim, em vez de um evento que aquecesse corações, a cidade ofereceu uma lição amarga de que, por mais promessas que se fizessem, o verdadeiro presente de Natal só pode ser entregue com competência, planeamento e um mínimo de responsabilidade.
As promessas de um evento grandioso foram rapidamente desfeitas, como neve ao sol, deixando para trás uma cidade desiludida. O verdadeiro espírito natalício, que deveria ter invadido as ruas e aquecido os corações, foi substituído por um vazio desconcertante. E assim, mais do que uma falha, o Natal de Castelo Branco tornou-se o retrato de uma oportunidade perdida, que se esvaiu, tal como o brilho que deveria ter iluminado a cidade.
Com a passagem de ano à porta, resta-nos esperar que a mesma “organização” desorganizada que arruinou o Mercadinho de Natal não se repita. Contudo, aqui a situação é mais difícil de falhar, pois vamos falar de profissionais experientes que, ao contrário da equipa do departamento de eventos da Câmara Municipal, sabem como fazer as coisas funcionarem. A expectativa é que, desta vez, a competência e a organização prevaleçam, dispensando a inépcia que caracterizou o evento natalício.
Então, a pista do gelo não é promessa do ex presidente Joaquim Mourão Lopes Dias?
A malta esquece, mas a pista está lá mas por acabar
Têm bom remédio. Nas próximas eleições, candidate-se, e faça melhor.
Realmente uma desilusão! Era o primeiro Natal do meu filho e ele, assim como centenas de crianças apenas viram uma cidade deserta com incompetentes e desorganizados com cargos em que deviam ser tudo menos isso!
Espero que para o ano não isto não se repita , quanto a mim faço questão de ser o último Natal que passo aqui, prefiro visitar a verdadeira magia de Natal em outra cidade onde as funcionárias da câmara nao estejam cansadas e incapazes…
Não conheço absolutamente nada sobre o autor do da crítica desenfreada, excepto a sua passagem geográfica por uma quantidade de lugares, o que não se pode traduzir por competência.
Parece reduzir a “desorganização” e “incompetência” do Mercadinho de Natal à ausência de um comboio natalício, como houve em outras edições, e centrar a crítica em duas pessoas, o que é demasiado óbvio e pouco ou quase nada, passe a redundância, como argumento. O resto da prosa é retórica alinhada com todos os que criticam e nada sugerem para melhoria de edições futuras.
Concordo além de nos últimos 3 / 4 anos nada ter sido feito nem na cidade nem nas freguesias as únicas melhorias que tivemos foram promessas e muitas promessas,mas, , ,!
Parece-me mais uma crítica política do que qualquer outra coisa…
Concordo 100%
Vivo numa aldeia a 25km da Cidade e levei o meu filho a visitar o Natal em Castelo Branco e foi meu espanto que nada avia d2 Natal, tudo fechado ,nem parece que é Natal, ainda voltei mais uma vez e nada, continua tudo fechado
Pois só á autocarros durante a semana.
Será que só é Natal o fim de semana?
Realmente, há que dividir em 2 perímetros este artigo:
1 – Os factos. É notório que o evento, uma vez mais, se demonstrou pobre. Isso dever-se-á a diferentes realidades. Comércio local morto, organização medíocre e condições meteorológicas adversas (entre outras)
2 – A elaboração do texto de opinião (que em nenhum momento deixa dúvidas, da sua motivação). Texto medíocre, que ofende quem lê, seja pela fraca tentativa de desmultiplicar os adjectivos usados, seja pela extensão do texto que se torna ridículo, pelo sem número de vezes que aborda os mesmos factos (3) e vai fazendo um carrossel de afirmações redundantes! Isto também diz muito do que é necessário evoluir no interior!
Só ficámos todos com uma certeza…em quem não votar nas próximas autárquicas.
Ao longo do seu mandato, este senhor já provou que é uma marioneta nas mãos dos “sabichões”, com o comendador não brincavam eles…!
Volta ti Jaquim “estás perdoado”