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AD quer eleger segundo deputado por Castelo Branco

Eleger o segundo deputado social-democrata pelo círculo eleitoral de Castelo Branco nas listas da Aliança Democrática é um dos grandes objetivos do presidente da distrital do PSD, Luís Santos, que considera que este é o momento de dar uma contribuição mais significativa para a vida política do país e “levar” Luís Montenegro a Primeiro-ministro.

Luís Santos, líder da distrital do PSD de Castelo Branco, é o número dois da lista de deputados da Aliança democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Castelo Branco e pretende, essencialmente, aproximar a politica dos cidadãos, apostando na renovação da democracia portuguesa que, por um lado, dê resposta às pessoas sobre questões que as inquietam tanto a nível regional como de âmbito nacional, designadamente no fim das portagens no distrito, na ligação rodoviária a Espanha, na luta contra a corrupção, na transparência da governação em Portugal, na integridade dos governantes.

Chefe de Divisão Património Cultural e Bibliotecas no Município de Loures, Luís Santos tenciona levar para a politica “uma práxis” que já utiliza no seu dia-a-dia de técnico superior de bibliotecas: a aproximação dos cidadãos. “É necessário sobretudo nestas alturas escutar mais e dar mais voz à base social de apoio. Quando não fazemos isso pagámos um preço muito elevado”, lamentou.

Mas, para a concretização dessa politica de proximidade, porque “queremos ser o partido de todos”, é necessário “levar” a politica ao cidadão comum, apresentando propostas assertivas e conteúdos programáticos compreensíveis para que se possa, a nível regional e nacional, discutir projetos e apresentar soluções. Só assim os cidadãos podem ser levados a optar pela adesão a projetos concretos e não a votar pela raiva ou desilusão ou, pior ainda, a não votar.

O candidato da AD ambiciona fazer de Castelo Branco um distrito de progresso. “Acreditamos e temos a forte convicção de que somos os únicos nesta caminhada eleitoral que temos as condições para fazer de Castelo Branco aquilo que Castelo Branco merece, um distrito de progresso, uma região de progresso, que dê melhores condições de vida aos que cá estão e àqueles que queremos que venham a viver e a trabalhar em Castelo Branco e a criar riqueza”, adianta Luís Santos, que se iniciou nestas lides politicas ainda estudante no liceu de Castelo Branco.

Apêndice do Governo

Criticando “o PS por ser, ao longo dos últimos anos, uma espécie de apêndice do Governo para fins eleitorais”, Luís Santos defende que os candidatos da AD têm “muita massa crítica e muita capacidade para dar contributo ao país. É isso que pretendemos trazer com os nossos candidatos a deputados”.

Do ponto de vista do candidato social-democrata, “só a vitória do PSD, nas próximas eleições legislativas, pode romper com os erros dos governos socialistas, que nos condenaram a 20 anos de estagnação, arrastando-nos para a cauda da Europa”. E, por isso, afiança que Portugal precisa de uma alternativa clara, de ambição e de uma maioria para governar com estabilidade.

É por isso que garante que o PSD tem todas as condições para voltar a eleger um segundo deputado pelo distrito de Castelo Branco nas eleições legislativas de 10 de Março do próximo ano.

Momento único

Luís Santos considera que “vivemos um momento único da história recente do nosso distrito e do nosso país. O ciclo político alterou-se” e, por isso, não se escusa de falar de temas que são caros aos partidos de esquerda, criticando as más políticas económicas que provocam a desertificação, o envelhecimento do distrito e o encerramento de escolas, de extensões de saúde, de postos de correio e da GNR e que levam à destruição do aparelho produtivo, ao encerramento das empresas e ao aumento do desemprego e da precariedade.

Luís Santos, líder da distrital do PSD de Castelo Branco (Foto: D.R.)
Luís Santos, líder da distrital do PSD de Castelo Branco (Foto: D.R.)

No fundo, Luís Santos quer levar para debate a S. Bento a não resignação dos candidatos da AD à destruição do aparelho produtivo, ao encerramento de empresas e à falência de milhares de micro, pequenos e médios empresários, defendendo que é necessário atrair investimento público e privado para a diversificação das atividades económicas, a instalação de novas empresas que criem novos postos de trabalho com direitos e a construção das infraestruturas de apoio ao desenvolvimento do Interior e para defender e promover a Agricultura e a Floresta e dar valor e importância à Campina de Idanha, ao Campo Albicastrense, ao Regadio da Cova da Beira e à Zona do Pinhal.

“Portugal não tem de ser o país empobrecido em que o PS conviveu e viveu nos últimos anos e entrega no final desta legislatura”, afirma.

Uma voz diferente na AR

É por todas estas razões que Luís Santos é candidato a deputado pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, na lista do PSD e, como se pode ler na sua página de facebook, este técnico Superior de Bibliotecas e Documentação, de 40 anos, assume o compromisso de ser candidato pelo PSD porque acredita que o distrito “precisa de uma voz diferente na defesa dos seus interesses, da sua história e das suas gentes”, sublinhando: “temos um passado de luta, de trabalho que não ser esquecido”.

E porque Portugal precisa e Castelo Branco quer, Luís Santos, que é Mestre em Ciências Documentais, variante de Biblioteconomia, pela Universidade da Beira Interior quer assumir a “responsabilidade de quem fez história, antes de nós e o dever de continuar a construir um futuro melhor pelos nossos filhos”.

Apesar de estar em segundo lugar na lista da AD, mas com fortes possibilidades de conseguir ser eleito, Luís Santos lembra o trabalho que tem desenvolvido, nos últimos anos à frente da distrital social-democrata, em prol do desenvolvimento socioeconómico e cultural de Castelo Branco.

“Estivemos contra o encerramento dos postos da GNR no nosso distrito, onde apoiamos, sem reservas, a manutenção da ESGIN (Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova), onde contribuímos para a descida do preço das portagens na A23, onde defendemos uma reorganização administrativa que respeitasse a história do distrito de Castelo Branco”, recorda.

“O nosso grande adversário é a abstenção em primeiro lugar e depois os outros partidos, principalmente o Partido Socialista”, concluiu.

Para além de presidente da Distrital do PSD, Luís Santos é Chefe da Divisão Património Cultural e Bibliotecas Município de Loures e foi, entre 2010 e 2015, Bibliotecário do Município de Alter do Chão. Em 2015, foi Subdiretor-geral da Direção-geral dos Livros, Arquivos e Bibliotecas.

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Alfredo Miranda
Alfredo Miranda
Jornalista desde 1978, privilegiando ao longo da sua vida o jornalismo de investigação. Tendo Colaborado em diferentes órgãos de Comunicação Social portugueses e também no jornal cabo-verdiano Voz Di Povo.

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