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Comboios podem parar nos dias 7 e 8 de maio

Vários sindicatos representativos dos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal entregaram um pré-aviso de greve na transportadora, para os dias 07 e 08 de maio, contra a imposição de aumentos salariais e outras reivindicações. A Fectrans defende um aumento acima dos 100 euros por mês, mas administração da CP “decidiu implementar atualização de 34 euros”.

Foi convocada uma greve na CP – Comboios de Portugal para os dias 7 e 8 de maio, anunciou esta terça-feira a Fectrans – Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações. Os sindicatos estão contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra” e exigem “negociação coletiva de aumentos salariais dignos”.

José Manuel Oliveira, coordenador nacional da Fectrans, afirma que “no processo de negociação com vista à atualização dos salários para este ano, fomos confrontados com a imposição de uma atualização salarial inferior ao crescimento do salário mínimo nacional.”

A administração decidiu implementar uma atualização de 34 euros por mês, o que para os sindicatos é meramente insuficiente, indica José Manuel Oliveira. A Fectrans considera “justo um valor acima dos 100 euros”, para também garantir que a CP tem capacidade para reter e atrais novos trabalhadores.

Os representantes dos trabalhadores da CP defendem a “implementação do Acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, refere a Fectrans, em comunicado.

Os sindicatos também escreveram uma carta aos ministros das Infraestruturas e das Finanças, com uma lista de exigências.

Pretendem que o Governo “instrua a administração da CP a cumprir as medidas excecionais constantes do relatório final acordado com os sindicatos e que, segundo a própria administração, já foi remetido ao ministério que tutela a empresa”. Esse documento “é um compromisso conjunto e não pode ser alterado unilateralmente”, sublinha o comunicado da Fectrans.

Os sindicatos apelam a que o executivo “dê orientações claras para que a administração da CP ultrapasse os valores que decidiu impor por ato de gestão e que analise com seriedade as contrapropostas”.

Antes da greve de 7 e 8 de maio, está agendada uma reunião entre sindicatos e administração da CP, a 17 de abril, adianta a Fectrans.

“Esperamos que venha da parte dos responsáveis da empresa propostas concretas que respondam aos problemas que estão na origem deste conflito laboral”, indicam os sindicatos.

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