Há momentos em que devemos ter a coragem de sair da nossa zona de conforto dando um mergulho profundo num admirável mundo novo numa espécie de regresso ao passado para lembrar, relembrar, aprender e apreender.
Construir uma exigência que apele à excelência, que nos posicione em relação aos nossos limites, ou pelo menos àqueles que julgávamos que o eram, e, por isso, que seja um desafio intelectualmente estimulante.
Estímulos, motivações, inspirações, contágios e as pessoas, sempre as pessoas no centro de tudo.
Valorização pessoal para acrescentar valor profissional e perceber que esse fator é mais importante e mais abrangente que qualquer preço a pagar, podendo vir a transformar-se numa vantagem competitiva diferenciadora e única.
Comportamentos, atitudes e teorias que se aproximam ou afastam da situação mas que nunca podem perder uma base de aderência com a realidade porque esses comportamentos, essas atitudes e essas teorias têm de ser consistentes e coerentes.
Saber que podemos sonhar, acreditar que podemos fazer acontecer, mas sempre com a consciência de que não basta crer… que precisamos juntar a energia e as condições para o fazer.
Perceber que a diferença está no somatório dos detalhes e que cada um de nós é o que é mais as suas circunstâncias. Ter consciência desses limites, entender que há circunstâncias que estão fora do nosso controlo mas que a atitude individual é a nossa marca, a nossa identidade e, podendo ser contrassensual, que elas definem a capacidade de influenciar as circunstâncias… contagiando e contribuindo para uma persistência na memória através de uma relevância afetiva com base na comunicação, argumentando com paixão e colocando o foco nos pontos de interesse do nosso interlocutor para um alinhamento cognitivo, emocional e comportamental.
Comunicar para gerir emoções, para partilhar informações, para envolver e assim passar de um ciclo vicioso para um ciclo virtuoso.
Aprender que o corpo também comunica mas que nenhum sinal conta a história toda. Aprender também a relativizar mitos, a desmontar verdades absolutas e a ler pistas que tentam camuflar a mentira.
Há momentos em que devemos redefinir a nossa exigência com a consciência que sem esforço não há recompensa e com a humildade de saber que não há melhor recompensa que utilizar o nosso conhecimento para contagiarmos positivamente todos aqueles que nos rodeiam. Porque no fim de contas, o conhecimento só é útil se o soubermos usar e partilhar.