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Marcelo quer indigitar Governo na quinta-feira

Marcelo ouve PSD, PS e Chega na quinta-feira e quer indigitar o primeiro-ministro no mesmo dia. O Presidente da República referiu que o calendário de audiências “já está definido” e irá recebê-los às 15h, 16h e 17h de quinta-feira, dia seguinte ao apuramento dos resultados dos círculos da emigração

O presidente da República pode indigitar o próximo primeiro-ministro já na próxima quinta-feira. Marcelo Rebelo de Sousa afirma estar a trabalhar com vista a garantir a estabilidade política para além do final do próprio mandato. O chefe de Estado adiantou na segunda-feira que voltará a auscultar o PSD, o PS e o Chega na tarde de quinta-feira.

“Vou ouvir primeiro os três partidos. Se eu tiver condições para logo nesse dia fazer sair uma nota de indigitação, faço”, indicou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta às questões dos jornalistas à saída do Convento do Beato, em Lisboa.O calendário, afirmou Marcelo, “já está definido”. Os três partidos mais votados serão recebidos em Belém, na quinta-feira, às 15h00, 16h00 e 17h00, um dia após o apuramento dos resultados dos círculos da emigração.

Questionado sobre se tenciona receber José Luís Carneiro, candidato a secretário-geral dos socialistas, o presidente sintetizou: “Eu vou falar com a delegação que vier do PS, quem escolhe são eles”.

Marcelo fez ainda notar que o Chega “já se definiu como potencial líder da oposição, mas é preciso comprovar se realmente passa a líder da oposição”.

Quanto ao Partido Socialista, o presidente da Repúbica mostrou-se expectante: “Vamos ver como é que se define. O líder anterior definia-se como oposição à passagem do Programa do Governo. Vamos ver como é que é agora e depois, em função disso, temos o retrato”.

Marcelo espera “ter a garantia da estabilidade” a partir de quinta-feira e ver se esta “vai até ao Programa do Governo, se vai para além do Programa do Governo, como é”.

Os números

A AD venceu as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio com mais de 32 por cento dos votos, sem maioria absoluta, elegendo 89 deputados – 87 do PSD e dois do CDS-PP.

Com os resultados dos dois círculos da emigração por apurar, o PS é o segundo partido mais votado, com 23,38 por cento dos votos e 58 deputados, os mesmos que o Chega, que, ainda assim, teve menor votação, de 22,56 por cento.Começa esta terça-feira a contagem dos votos dos círculos da emigração. Falta atribuir quatro mandatos: dois pelo círculo eleitoral da Europa e dois pelo círculo fora da Europa.

Seguem-se a IL com 5,53 por cento dos votos e nove deputados eleitos, o Livre, com 4,2 por cento e seis eleitos e a CDU, com 3,03 por cento dos votos e três deputados, todos do PCP.

O Bloco de Esquerda, com dois por cento, e o PAN, com 1,36 por cento, elegeram um deputado cada tel como o madeirense JPP, que obteve 0,34 por cento dos votos.

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