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Muros e Pontes

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É antiga a metáfora que distingue muros de pontes mas ela tem vindo a recuperar a sua atualidade por causa das voltas e dos caminhos que têm sido seguidos por este novo mundo no decorrer dos últimos anos.

Muros e pontes. Fechar e abrir. Negativo e positivo. Regresso e progresso.

Sou positivo por natureza, pelo que dentro da mesma lógica, acredito em pontes, em aberturas e no progresso.

Mas também acredito na realidade e por mais positivo que seja, não acredito que palavras bonitas possam maquilhar realidades inestéticas.

Poder até podem, mas não as alteram na sua essência, apenas alteram a forma como olhamos para elas ou como querem que olhemos para elas.

E depois há ainda o conflito entre a palavra e a ação, pelo que, quando a palavra bonita não é coerente com a ação e ainda por cima ajuda a esconder ou a camuflar a realidade que nos agride, isso não passa de demagogia que apenas serve os interesses de uns e que por isso fica longe de defender os interesses que deviam ser de todos.

Deixem-me agora baralhar os conceitos do segundo parágrafo. Ser-se positivo fechando-se numa realidade idealizada é estar a criar as condições básicas para a construção de muros que nos impedirão de olhar para o progresso… e que não deixará que essa realidade idealizada, algum dia chegue a ser a realidade que todos devíamos chegar a viver.

A vida dar-nos-á de volta aquilo que lhe dermos a ela, mas certamente não se alinhará para resolver os problemas que teimamos ignorar.

Justificar o que não devemos aceitar com a ordem natural ou a inevitabilidade das coisas, é ser cúmplice do problema e afasta-nos da solução.

A crítica vazia e sem fundamento, constrói um “muro” que se fecha numa negatividade sem regresso. A crítica que argumenta e identifica o problema, transforma-se na ponte que abre a mente de forma positiva em direção ao progresso.

Mas tudo isto só funciona se houver reflexão, diálogo e posterior ação. Caso contrário é só treta… e como bem sabemos… com “muros ou pontes”, palavras leva-as o vento!

Mas, felizmente, Abrantes tem Alternativa. Uma Alternativa que assume o compromisso de construir pontes e derrubar muros. Em defesa do progresso de uma cidade e de um concelho!

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Vasco Damas
Vasco Damas
Tem 54 anos e vive na vila de Tramagal (Abrantes). É consultor imobiliário, tendo exercido funções de gestor no ramo da distribuição de materiais de construção e bricolagem, onde liderou equipas e contribuiu para o crescimento das pessoas, levando-as a ultrapassar os limites que julgavam ter. Valoriza o equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar (seu porto de abrigo), o convívio com os amigos e a atividade cultural e desportiva, jogando nos veteranos dos Dragões de Alferrarede.

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