Namasté, na crónica holística de hoje escrevo sobre um tema que sempre me fascinou, a INTUIÇÃO
A INTUIÇÃO vem do termo em latim «INTUERI», que significa considerar, ver interiormente, contemplar.
A intuição ou o sexto sentido, está presente em todos os seres e, entre nós, seres humanos, difere da capacidade que cada um tem de ouvir a sua própria intuição ou voz interior.
Porque vivemos numa sociedade cada vez mais ativa, povoada de numerosos estímulos, leva a que estejamos tão ocupados e com excessos de estímulos que não conseguimos prestar atenção a este sexto sentido.
Se não vejamos, quando trabalhamos estamos ativos, chegamos a casa em vez de descansar continuamos ativos seja com atividades domésticas ou outras. O excesso de estímulos é tanto, que assim se prolonga até a hora de dormir, em modo automático, todos os dias. Assim os dias passam, assim a vida segue.
Estar em modo automático constantemente e rodeados de estímulos externos faz diminuir drasticamente as perceções do sexto sentido.
Este sentido tão puro e subtil, só se faz ouvir na quietude, no silêncio, na ausência de qualquer estímulo externo e até interno.
Só neste estado completo de atenção plena ao nosso interior conseguimos ouvir a intuição.
É por isso de suma importância que cada um de nós consiga tirar um tempo do seu dia-a-dia para se abstrair de tudo e voltar a focar-se em si mesmo.
As meditações são uma das poderosas ferramentas que se utilizam para aprimorar este sexto sentido.
Mas porque é importante termos a capacidade de ouvir a nossa intuição?
Porque é através da intuição que o nosso guia interno se manifesta, o nosso verdadeiro Eu ou a essência que nos fala através da intuição.
Albert Einstein enfatizava o “ valor potencial intuitivo“ (neste caso voltado para a ciência e física). Foi com recurso a este potencial que se comprovou a sua genialidade e autenticidade.
Já Carl Yung dizia o seguinte sobre o conhecimento o intuitivo:
“Cada um de nós tem a sabedoria interna e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”.
Considero que um dos grandes desafios da humanidade é aprender a confiar na INTUIÇÃO. Uma vez que a maior parte da humanidade desconsiderara este sentido de subtileza profunda.
Mas como se manifesta a intuição?
Depende dos canais físicos que cada pessoa traz e da forma como dá atenção ou não, à sua voz interior.
Uns podem de fato ouvir uma voz, outros têm feelings ou insights, outros têm visões.
Mas para a maioria das pessoas, é através do pensamento rápido, aquele que vem sem raciocinar, do sentir no peito algo que pode ser desconforto ou alegria. Sim, este sexto sentido pode manifestar-se através das nossas sensações.
E como podemos desenvolver este sexto sentido?
1 – Tem de se acreditar na existência deste sexto sentido e confiar nele.
2 – Reservar um tempo por dia, senão, pelo menos uma vez por semana, o tempo que achar necessário, desde 15m a 1 ou 2 horas, sem estímulos externos, na mais profunda quietude.
3 – Fazer uma retrospetiva do dia ou da semana. Perceber sensações envolvidas nos acontecimentos.
4 – Podemos elaborar alguma questão, elevar o pensamento ao Alto, aquilo que a pessoa acreditar, seja, Deus, santo, divindade, universo, colocar a questão seja em fala ou em pensamento. E de olhos de fechados, sem estímulos, perceber os pensamentos que assolam a partir do momento da questão, perceber as sensações que vêm ao de cima e os raciocínios que se formulam.
5 – Tentar perceber onde esses pensamentos sensações, ideias, imagens, vozes, fazem sentido na nossa realidade física e formular uma resposta.
Claro está, depois deve se elevar novamente o pensamento e agradecer.
Esta é uma das formas de ativar e desenvolver a intuição.
Afinal temos todos caminhos a seguir. A intuição leva-nos, sem dúvida, a trilhar os caminhos ideais para o nosso crescimento. A falta dela leva-nos, com certeza, a caminhos mais dolorosos…..
Qual o caminho que vai escolher?
Namasté e até à próxima crónica!
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