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Poema Revolucionário Em Curso

Hoje há poema. Melhor, há quadras soltas para uma musiquinha que não existe. É sexta, é fim de semana, já arrumei no armário o Orçamento de Estado, o Ventura, o PNS e a Mala, perdão, a Carteira de Jornalista (a minha é a 2554, já se torna perigoso um gajo ir para velho, que as novas são acima dos 11000…). Vá, pegai nas violas, nas gaitas e nas sanfonas. Vamos a isto!

Mote: O homem tinha uma navalha

É do céu a Laurindinha

Se seu amor a salvar

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É do trigo a padeirinha

Se não perde seu lugar

É da gente a nossa gente

Ai! se não souber calar

Este descontentamento

Que ‘stá ‘gora a começar

Veio um homem com navalha

O sangue veio a cortar

Arruma toda a alminha

Num banquinho lá do mar

Arruma toda a alminha

Num banquinho lá do mar

Hoje há amora verde

Amanhã já as colheram

Ficam os picos p’ra gente

Pra gente que lhes deu terra

Lá vai o meu querido amor

Pró escritório labutar

Nem tem pingo de suor

Já o souberam secar

Veio um homem com navalha

O sangue veio a cortar

Arruma toda a alminha

Num banquinho lá do mar

Arruma toda a alminha

Num banquinho lá do mar

Anda aí a ladroagem

Da porta tira-se a chave

Mas a boa malandragem

Bota pus e lá a abre

Se falecessem no mar

Como os navegadores

Só se perdia o escorbuto

Mas voltavam os amores

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Joao Vasco Almeida
Joao Vasco Almeida
Jornalista, autor, (pré-agricultor).

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