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Renamo Declara Não Reconhecimento dos Resultados Eleitorais e Exige Anulação da Votação em Moçambique

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reafirmou, nesta sexta-feira, a sua posição de não reconhecer os resultados das eleições gerais realizadas a 9 de outubro, exigindo a anulação do processo eleitoral. O líder do partido e candidato presidencial, Ossufo Momade, fez este anúncio em Maputo, após a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter anunciado os resultados oficiais, que colocam a Renamo como o terceiro partido na corrida presidencial, com apenas 5,81% dos votos, em contraste com a vitória da Frelimo, liderada por Daniel Chapo, que obteve 70,67%

Momade sublinhou a gravidade da situação, afirmando que a Renamo não se responsabiliza por “possíveis eventos” que possam surgir caso os resultados não sejam considerados nulos. “Não aceitamos os resultados e vamos usar todos os mecanismos internos e internacionais para que estas eleições sejam declaradas inexistentes”, declarou. Para o líder da Renamo, o resultado das eleições representa uma “alteração da vontade popular”, denunciando irregularidades graves, como enchimento de urnas, manipulação de resultados e discrepâncias nos editais distritais.

A CNE anunciou os resultados no primeiro dia de uma greve geral e manifestações convocadas pelo segundo classificado, Venâncio Mondlane, do partido Podemos, contra o processo eleitoral, que tem sido marcado por tensões e confrontos entre manifestantes e forças de segurança. O descontentamento popular é evidente, com protestos nas principais avenidas de Maputo, resultando em mais de 300 detenções, segundo a polícia. Os manifestantes, descontentes com a legitimidade do processo, responderam queimando pneus e cortando estradas, levando a uma forte repressão policial.

O Conselho Constitucional ainda deve validar os resultados, enquanto a oposição continua a exigir um escrutínio rigoroso e justiça eleitoral, para que as vozes dos cidadãos sejam devidamente ouvidas e respeitadas. A situação permanece tensa, com o futuro político de Moçambique em jogo e a Renamo a manter uma postura firme em defesa dos direitos democráticos da população.

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