O cabaz alimentar está mais caro. Esta semana, custa mais 2,61 euros e é no peixe que se regista a subida mais acentuada. Um facto é que o cabaz de produtos essenciais que a DECO PROteste analisa todas as semanas está novamente mais caro, sobretudo pelo peixe e azeite.
Desde o início deste ano o preço do cabaz já aumentou cinco euros. Os produtos que mais encareceram foram o carapau, o salmão e a polpa de tomate. De acordo com a DECO Proteste, a dourada, bacalhau graúdo e peixe-espada-preto registam a maior subida do preço face a 2024. Já o carapau e o salmão têm a maior subida desde o início do ano. O cabaz de 63 produtos essenciais custa hoje mais 5,23 euros do que no dia 1 de janeiro.
Entre os produtos incluídos estão carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, e muitos outros.
É presença assídua numa casa portuguesa. Depois de o preço ter disparado e ter vindo a recuar desde maio do ano passado, esta semana o preço do azeite virgem extra voltou a subir.
A DECO diz que uma garrafa de 75 cl está novamente acima dos nove euros. Há três anos, a mesma garrafa custava menos de cinco euros. O azeite surge em primeiro na lista dos produtos que mais encareceram esta semana.
Do top 5 também fazem parte o carapau, atum posta em óleo vegetal, cebola e feijão-manteiga.
Descidas
Mas nem todos os 63 produtos que a DECO monitoriza semanalmente ficaram mais caros.
Esta semana, a massa espiral, o iogurte líquido, pão de forma sem côdea, couve-coração e atum posta em azeite lideram as descidas.
Os mais consumidos
Do cabaz da DECO também fazem parte os ovos. É dos produtos mais consumidos e, por isso, daqueles a que quem vai às compras está mais atento.
Uma tendência que se confirma quando olhamos para o cabaz como um todo. Custa agora cerca de 241 euros. Mais três do que há um ano, mais 54 do que há três anos.
