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Nova greve dos médicos marcada para dias 5 e 6 de julho

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou ontem uma nova greve para 5 e 6 de julho, alegando que o Governo continua sem apresentar uma proposta de aumentos salariais a menos de um mês do fim das negociações.

Nova greve dos médicos marcada para dias 5 e 6 de julho
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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) é “obrigada” a anunciar nova greve por falta de uma proposta de aumentos salariais por parte do Governo.

Em relação à revisão das grelhas salariais dos médicos, “continuamos ainda sem nenhuma proposta concreta por parte do Governo”, o que faz com que a FNAM seja “obrigada a lançar o pré-aviso de greve que vamos fazer a 05 e 06 de julho”, adiantou a presidente da federação, Joana Bordalo e Sá.

A decisão de avançar para esta greve, a segunda depois da paralisação de dois dias realizada no início de março, foi tomada após a reunião desta sexta-feira com o Ministério da Saúde, no âmbito das negociações que estão previstas terminar no final deste mês.

As baixas remunerações dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continuam a encabeçar a lista de reivindicações desta classe profissional no setor público. Entre as reivindicações da FNAM consta a renegociação da carreira médica e da respetiva grelha salarial, que inclua um horário base de 35 horas, a dedicação exclusiva opcional e majorada e a consideração do internato médico como primeiro grau da carreira.

A falta de incentivos leva os profissionais a descartarem cada vez mais o sistema público de saúde, o que provoca, consequentemente, que quase dois milhões de portugueses não disponham de médico de família. Relembramos que das quase 980 vagas disponíveis no recente concurso aberto para a contratação de médicos de família que decorreu há um mês, apenas 313 foram preenchidas.

O protocolo negocial estabelecido entre as duas partes prevê que as negociações decorram até junho, mas os sindicatos têm exigido medidas estruturais urgentes e melhores condições de trabalho para permitir fixar e captar mais médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A estrutura sindical pretende também a revisão das normas de organização e disciplina do trabalho médico, a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e dos cinco dias suplementares, quando forem gozados fora da época alta, assim como a redução do tempo normal de trabalho no serviço de urgência das 18 para as 12 horas.

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