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Utentes com Mobilidade Reduzida Denunciam Falta de Acessibilidade nas Instalações das Finanças na Rua Cardeal da Mota em Castelo Branco

As instalações das Finanças localizadas na Rua Cardeal da Mota, próximo à Senhora da Piedade, são alvo de críticas devido à falta de condições de acessibilidade para utentes com mobilidade reduzida. Estes enfrentam grandes dificuldades para aceder aos serviços, situação que tem gerado um crescente descontentamento na comunidade.

Acessibilidade Comprometida e Obstáculos Urbanísticos

A entrada principal dos serviços viola as normas de mobilidade urbana devido à existência de um degrau elevado, que impede o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com mobilidade condicionada. Embora os funcionários das Finanças demonstrem boa vontade, frequentemente abandonando temporariamente o atendimento para ajudar quem não consegue transpor o obstáculo, a solução é insuficiente e improvisada, refletindo a inadequação das instalações.

Adicionalmente, a rua onde está situada a repartição apresenta trânsito apenas num sentido e não dispõe de lugares de estacionamento nas imediações, agravando ainda mais o problema para utentes que necessitam de se deslocar regularmente para tratar de assuntos relacionados com o serviço.

Foto: oRegiões

Alternativas e Propostas de Solução

Enquanto o edifício situado junto à Escola Superior de Educação (ESE) oferece melhores condições – como acesso ao rés-do-chão e estacionamento próximo – os serviços continuam dispersos em locais distintos, dificultando o acesso e aumentando o transtorno para a população, especialmente para aqueles com necessidades especiais.

 

Em declarações ao jornal O Regiões, fontes ligadas ao serviço sugerem que uma solução imediata seria concentrar os departamentos das Finanças atualmente na Rua Cardeal da Mota no edifício próximo à ESE no R/C da Rua Prof. Dr. Faria de Vasconcelos nº 7. “Este espaço reúne as condições necessárias de acessibilidade e resolveria o problema de forma célere, até que uma solução definitiva fosse encontrada”, afirmaram.

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Foto: D.R.

Exigências da Comunidade

Utentes com mobilidade reduzida também estes em declarações ao jornal ORegiões expressam o seu desagrado com a situação e apelam à Câmara Municipal, liderada pelo presidente Leopoldo Rodrigues, para intervir no problema. Uma das sugestões é a criação de um edifício central no coração da cidade, que albergasse todos os departamentos das Finanças, garantindo acessibilidade total a todos os cidadãos.

“É inaceitável que estejamos a ser colocados de parte. Precisamos de soluções práticas e inclusivas. Todos os cidadãos devem ter igualdade de condições no acesso a serviços essenciais”, destacou um utente.

Foto: oRegiões

Até que uma solução de longo prazo seja implementada, a urgência em concentrar os serviços num local acessível, como o edifício junto à ESE, foi reiterada como uma medida que evitaria o continuado desrespeito pelos direitos das pessoas com mobilidade reduzida.

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Fernando Jesus Pires
Fernando Jesus Pireshttps://oregioes.pt/fotojornalista-fernando-pires-jesus/
Jornalista há 35 anos, trabalhou como enviado especial em Macau, República Popular da China, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul e Paralelo 38, Espanha, Andorra, França, Marrocos, Argélia, Sahara e Mauritânia.

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