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“Autopromoção Política à Custa da Necessidade Alheia: O Lamentável Caso do Programa Habitar em Castelo Branco”
A gestão pública exige não apenas a alocação eficaz de recursos, mas também uma sensibilidade ética para lidar com questões delicadas, como a assistência a pessoas carenciadas. No entanto, parece que o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, está mais interessado em autopromoção política do que em preservar a dignidade das famílias beneficiadas pelo Programa Habitar.
DR
PROGRAMA HABITAR CASTELO BRANCO SOLIDÁRIO
“No passado dia 7 de novembro, no Salão Nobre dos Paços do Município, celebraram-se 25 novos contratos no âmbito do Programa Habitar Castelo Branco Solidário – Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Habitações Degradadas, previsto no regulamento n.º 211/ 2017, que visa apoiar agregados familiares carenciados, para a realização de obras nas respetivas habitações, que restaurem as condições de segurança e de conforto.
Os contratos pertencem a agregados residentes na UF de Escalos de Baixo e Mata, UF de Cebolais de Cima e Retaxo, Sarzedas, Tinalhas, São Vicente da Beira, Monforte da Beira, Santo André das Tojeiras, Tinalhas, Louriçal do Campo, Lardosa e Castelo Branco.
O valor atribuído nesta fase do programa perfaz um total de 234 802,00€.
O Município continua assim a colmatar as necessidades dos munícipes no âmbito da habitação, com intervenções que restaurem padrões aceitáveis de habitabilidade e conforto”.
Este programa foi criado pelo executivo de Luís Correia como Presidente da câmara de Castelo Branco na altura, “programa este, na altura aplicado com as ajudas financeiras como medida solidária, mas sem nunca ter a necessidade de expor as pessoas das suas necessidades”, muito pelo contrário foi apoiado sem qualquer barulho politico mediático. Este programa também foi continuado e bem por Leopoldo Rodrigues já neste seu mandado como presidente da câmara de Castelo Branco.
É verdade que o programa em questão, destinado a apoiar agregados familiares carenciados na realização de obras em suas habitações, é louvável em sua essência. No entanto, o modo como Leopoldo Rodrigues tem gerenciado a implementação do programa levanta sérias preocupações sobre suas prioridades e ética no exercício do cargo.
É profundamente lamentável que o presidente da Câmara opte por expor pessoas e famílias carenciadas como peões em seu jogo político. A divulgação constante de fotos suas, assinando contratos para obras públicas questionáveis, não apenas revela uma busca desenfreada por autopromoção, mas também destaca uma falta de consideração pela privacidade e dignidade das pessoas que vivem com necessidades reais.
Leopoldo Rodrigues parece estar mais interessado em construir uma narrativa política em torno de seu suposto comprometimento com o bem-estar da comunidade do que em garantir que as ações do governo municipal sejam conduzidas de maneira ética e transparente. A exposição desnecessária de beneficiários de programas sociais é uma prática condenável que, em vez de promover o desenvolvimento da cidade, desrespeita aqueles que deveriam ser protegidos.
Além disso, a aparente falta de rigor na execução de obras públicas levanta questões sobre a verdadeira intenção por trás desses projetos. Será que o ego e a autopromoção estão sendo priorizados em detrimento da qualidade e eficácia das intervenções? Afinal, a verdadeira medida de sucesso desses programas deve ser o impacto positivo nas vidas daqueles que mais precisam, não a quantidade de fotografias oportunísticas.
Leopoldo Rodrigues precisa refletir sobre o verdadeiro propósito de seu papel como presidente da Câmara. Em vez de buscar constantemente os holofotes para sua autopromoção, ele deveria concentrar seus esforços em garantir que os programas sociais sejam implementados com integridade, transparência e, acima de tudo, respeito pela dignidade humana. O povo de Castelo Branco merece um líder que coloque as necessidades da comunidade acima de sua própria agenda política pessoal.
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Jornalista há 35 anos, trabalhou como enviado especial em Macau, República Popular da China, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul e Paralelo 38, Espanha, Andorra, França, Marrocos, Argélia, Sahara e Mauritânia.