Entre nós, é conhecido o salutar provérbio, „À casa aonde fores ter, faz como vires fazer!“
Este lema tem valido um rol de louvores ao comportamento das comunidades portuguesas em ínumeros países dos cinco continentes. Não haverá bela sem senão, mas a esmagadora maioria dos nossos estrangeirados tem imperado pelo saber ser e estar, pela amizade e hospitalidade, dentro e fora do seu país.
Infelizmente, sobretudo, na última década, a Alemanha tem passado por horrorosos dissabores porque cidadãos, raramente de ancestralidade europeia, homens agressivos e desintegrados, voluntariamente distantes da cultura e dos costumes vigentes, se comportam como persona non grata.
Solingen, cidade de 160.000 habitantes, a 30 kms de Dusseldorf, a capital do Estado Federado da Renânia do Norte – Vestefália, celebra desde este dia 23 de agosto, 650 anos de existência. Motivo para grande alegria e festas de arromba. E foi à noitinha, durante um concerto e outras iniciativas, a mesma, alvo de um pérfido atentado.
Três mortos e oito feridos, dos quais, quatro em estado de prognóstico reservado, vítimas de um ataque à navalha por um cidadão sírio.
Este terrorista, Issa al Hassan, de 26 anos, entregou-se finalmente às autoridades que o suspeitam de militância no grupo terrorista do chamado „Estado Islâmico“.
„Sou aquele que procuram!“, terá dito o assassino de dois homens e uma mulher de respetivamente, 67, 56 e 56 anos, ao aproximar-se de agentes policiais.
O ato havia tido lugar na sexta-feira pelas 21h30 e das oito pessoas em causa que se encontram no hospital com ferimentos graves e ligeiros, o acontecido aponta para um enigma:
Porquê, para quê, outra vez, mais uma vez!
Qual é o sentido deste caso tão horripilante, prepertado por um jovem homem que veio supostamente para a Alemanha para salvar e melhorar a própria vida …
O Estado Islâmico reivindicou o atentado.
Manobra de diversão ou não, tal será apurado pelo Tribunal Federal de Karlsruhe para onde Issa al Hassan já seguiu de helicóptero, descalço, de grilhetas nas mãos e pés.
O número de atentados à faca ou navalha, tem aumentado assustadoramente nos últimos anos e sobretudo 2024 será um ano de indesejável recorde.
As recriminações não cessam por parte de representantes partidários da oposição, de delegados de associações estatais e autárquicas.
Populares e sociólogos, à semelhança de políticos de carreira, aposentados ou falecidos nos últimos dez anos, sempre têm relembrado que a Alemanha não necessita de mão-de-obra externa, não qualificada nem de pretensos refugiados políticos que nem se querem integrar nem trabalhar e que põem em causa o sistema sócio-político alemão, exigindo medidas iguais às dos países de onde são oriundos, com religiões e costumes antagónicos aos do mundo ocidental.
A ministra federal dos Assuntos Internos, Nancy Faeser, (54 anos) julga que proibindo o porte de navalhas acima dos 5 centímetros, poderá resolver o problema. Mas o problema não reside no comprimento das lâminas, mas nas pessoas que as possuem e que não são de ascendência alemã.
Tendo em conta o largo número de estrangeiros que nunca pertenceu ao grupo dos prevaricadores, há que exigir um cessar de entrada de pseudo-refugiados pelas fronteiras germânicas e que apenas infiltram a sociedade com objetivos terroristas.
Isto é o que ecoa por toda a parte, nas ruas e praças da Alemanha. O povo está cansado do terror, dos delitos diários, dos heróis da noite e dos inativos políticos do governo de dia.
Sondagens acima dos 53% apontam para uma reestruturação governamental, demissão de incompetentes e até novas eleições gerais parlamentares.
O que estaria a dar seria o fim das guerras e dos apoios à indústria armamentista por parte daqueles, responsáveis pela política de estrangeirização global da União Europeia, pequena demais como bote de salvação das ditaduras de Estados terceiros.
