A situação no cemitério municipal de Castelo Branco atingiu um nível de desleixo inaceitável. Famílias que ali vão prestar homenagem aos seus entes queridos deparam-se com um cenário de total abandono: campas desordenadas e um espaço em péssimas condições são agora a norma. Este estado de degradação não é apenas um reflexo da falta de manutenção, mas sim uma demonstração clara da negligência e incompetência da administração atual
É possível que, em mais uma tentativa de encenar uma operação de charme, Leopoldo Rodrigues opte por contratar arquitetos de renome para criar um cemitério mais “elevado”. No entanto, é evidente que o respeito pelos defuntos e pelas suas famílias deveria ser uma prioridade absoluta – algo que este executivo claramente ignora.
A gestão de Leopoldo Rodrigues não só falha em cumprir as promessas mais básicas, como também revela uma incompetência gritante que afeta todos os aspetos da vida na cidade. Nem os vivos, nem os mortos parecem poder descansar em paz sob a sua administração. A falta de respeito e a negligência contínua são intoleráveis e refletem uma liderança desconectada das reais necessidades da população.
Quando perdemos um familiar, fazemos um esforço financeiro considerável para garantir que a sua memória seja honrada de forma digna. Pagamos pela cova, pela pedra tumular, pela capela e por todos os serviços que nos são impostos. No entanto, após todas estas despesas, as campas ficam ao abandono, sujeitas ao ataque incessante das ervas daninhas e à falta de manutenção.
Não é apenas a administração que falha. As famílias também têm a sua quota-parte de responsabilidade, pois muitas vezes esquecem-se de cuidar das sepulturas após o dia do funeral e o Dia de Todos os Santos. Contudo, a principal responsabilidade recai sobre a gestão do cemitério, que tem o dever de garantir a manutenção regular do espaço.
A imagem atual do cemitério é desoladora e indigna. As ervas daninhas dominam as sepulturas, tornando o local mais parecido com uma lixeira do que com um espaço sagrado de descanso eterno. A proximidade excessiva entre as campas é outro problema grave, criando a impressão de que os defuntos estão quase ligados entre si, uma situação inaceitável que demonstra a falta de organização e planeamento.
Senhor presidente Leopoldo Rodrigues, a situação atual do cemitério municipal é uma vergonha para a nossa cidade. É inadmissível que os defuntos e as suas famílias sejam tratados com tamanha falta de respeito. É urgente que tome medidas concretas e eficazes para resolver este problema. O cemitério deve ser um local de paz e dignidade, e não um reflexo da incompetência e negligência da administração.
A nossa comunidade merece mais do que este abandono vergonhoso. É tempo de agir, de respeitar a memória dos nossos entes queridos e de transformar o cemitério num verdadeiro espaço de paz e serenidade. Senhor presidente, apelamos à sua intervenção urgente e efetiva para resolver esta situação deplorável.
