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Município de Castelo Branco celebrou os 51 anos da Revolução do 25 de Abril

Castelo Branco assinalou os 51 anos da Revolução do 25 de Abril, com várias iniciativas. O dia começou com uma arruada pela cidade com as Bandas Filarmónicas, seguindo-se o Hastear da Bandeira, ao som do Hino Nacional com as Bandas Filarmónicas, no edifício da Câmara Municipal.

Foto: D.R.

No Campo Mártires da Pátria, estiveram presentes algumas estátuas vivas, que recriaram
profissões ou momentos de 1974.

O Cine-Teatro Avenida foi o local escolhido para receber a Sessão Solene das
Comemorações do 51º Aniversário do 25 Abril de 1974, que teve transmissão online e
com representação em língua gestual.

A Sessão teve início com um momento musical e também foi feito 1 minuto de silêncio em
memória do Papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril.

Realizou-se a habitual Assembleia Municipal (AM), que contou com as intervenções do
Presidente da AM, Jorge Neves; dos representantes dos Grupos Municipais dos partidos MPT, Chega, PSD/CDS-PP/PPM, Sempre – Movimento Independente e PS; e do Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.

Na abertura, Jorge Neves teceu algumas considerações sobre a Revolução dos Cravos, “o
início de uma nova era” que possibilitou eleições livres, e centrou a sua intervenção no
conceito de gratidão. “As eleições livres possibilitaram que centenas de pessoas fossem eleitas”, como por exemplo nesta AM, e se “dedicassem à comunidade”.

Leopoldo Rodrigues, no seu discurso, referiu a liberdade de expressão e de opinião que a
democracia trouxe que, “com as redes sociais e as novas formas de comunicação podem
alcançar uma repercussão gigante”.

Realçou que “é suposto haver crítica e oposição, mas devemos ter sempre a responsabilidade de abordar os temas com honestidade, sem sensacionalismo nem demagogia, a começar por quem tem responsabilidades políticas ou sociais. Todos os democratas têm obrigação de criticar, mas sem nunca usar a mentira”.

Acrescentou que “estamos abertos à crítica, às exigências e às ideias diferentes, mas só se pode fazer melhor se tivermos consciência da realidade e do que já foi e está a ser feito”. Relembrou os vários apoios concedidos pela Autarquia neste mandato, destinados sobretudo às famílias e aos idosos, e enumerou algumas obras e requalificações, “projetos que deixaram de ser só anúncios e já estão no terreno, mostrando que os anúncios de hoje são a realidade de amanhã”.

Após a Assembleia Municipal, seguiu-se a exibição do filme ‘AMCB 7-13-49-630’, numa
referência aos 7 presidentes, 13 mandatos, 49 anos e 630 deputados municipais da
Assembleia Municipal de Castelo Branco.

De acordo com Jorge Neves, o filme pretendeu “homenagear todos os deputados municipais pelo contributo que deram a este órgão e ao concelho” e “recordar quem nos antecedeu, demonstrando sentimento de reconhecimento e apreço”. “Trata-se de uma retrospetiva de vários mandatos, acompanhada por depoimentos de homens e mulheres que recordam tempos e episódios da nossa história coletiva nos últimos 49 anos”, acrescentou o Presidente da AMCB.

A Sessão Solene Comemorativa terminou com uma homenagem a todos os presidentes da
Assembleia Municipal de Castelo Branco desde 1976: Manuel João Vieira (a título póstumo),
João Romãozinho (a título póstumo), Fernando Rocha (a título póstumo), Vergílio Andrade,
Valter Lemos, Arnaldo Brás e Jorge Neves.

À noite, o grupo ‘Vozes da Rádio’ subiu ao palco do Cine-Teatro Avenida para um concerto a
cappella, num espetáculo que combinou charme, subtileza, humor e criatividade. Foi
apresentado um repertório dedicado ao cancioneiro do 25 de Abril, sendo reinventadas
canções com uma capacidade de improvisação que surpreendeu e divertiu o público.
Como parte integrante das Comemorações do 51º Aniversário do 25 Abril de 1974, serão
ainda exibidos dois filmes, esta quarta-feira, 30 de abril, às 21h30, no Cine-Teatro Avenida,
com entrada gratuita: ‘Amanhã’, curta-metragem de Solveig Nordiung com 14 minutos; e
‘Cartas de Guerra’, filme de Ivo Ferreira com 1h45 de duração.

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