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Apagão: já há escola e transportes

Desde esta madrugada que s serviços de transportes eléctricos, como comboios e metro, estão a funcionar. Mas o perigo ainda não passou

Portugal continental sofreu um apagão elétrico generalizado na segunda-feira, 28 de abril, a partir das 11h30, devido a uma falha na rede elétrica europeia. A situação afetou também Espanha e sul de França e durou cerca de dez horas.

Rede elétrica estabiliza após interrupção prolongada em território nacional

O país começou a recuperar gradualmente o fornecimento de eletricidade a partir das 17h00 de segunda-feira, com a reativação faseada de subestações e centrais hidroelétricas. Às 20h30, mais de um milhão de consumidores já tinham energia restabelecida. Segundo fonte da REN — Redes Energéticas Nacionais, mais de 90 por cento do território continental encontra-se atualmente sem restrições de abastecimento.

A falha teve origem numa avaria de grandes dimensões na rede elétrica europeia, cuja causa exata ainda está a ser apurada pelas autoridades competentes. O impacto estendeu-se para além das fronteiras portuguesas, atingindo igualmente zonas de Espanha e do sul de França, numa perturbação que o Governo classificou como “extraordinária”.

Infraestruturas hospitalares mantêm funcionamento crítico com recurso a geradores

Durante o período crítico, unidades de saúde como o Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, operaram com geradores até à reposição do fornecimento da rede. Já a Unidade Local de Saúde de Braga ativou o plano de contingência previsto para emergências, garantindo, segundo comunicado oficial, a continuidade dos serviços clínicos “sem interrupções significativas”, apesar de “alguns constrangimentos pontuais”.

Escolas abertas e serviços públicos sem limitações previstas

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, afirmou em conferência de imprensa ao final do dia que “não se anteveem perturbações” no funcionamento das escolas e restantes serviços públicos para terça-feira, sublinhando, no entanto, a necessidade de cautela quanto à sobrecarga da rede elétrica nas próximas horas, devido à retoma intensiva do consumo.

Operadoras de telecomunicações retomam cobertura após falhas nas redes móveis

Durante o apagão, registaram-se falhas generalizadas nas redes móveis e de dados, com impacto relevante nas comunicações de voz e internet. As operadoras Meo, NOS e Vodafone informaram, ao final do dia, que os serviços estavam a ser progressivamente normalizados nas zonas com fornecimento elétrico reposto.

Transportes públicos e mobilidade fortemente afetados nas grandes cidades

O Metro de Lisboa interrompeu a circulação, obrigando à evacuação de passageiros das composições. Também a Fertagus suspendeu o serviço ferroviário. No setor da aviação, o Aeroporto Humberto Delgado encerrou operações por volta das 13h00, retomando parcialmente às 21h38. Os aeroportos do Porto e de Faro continuaram a operar com recurso a geradores, segundo a ANA – Aeroportos de Portugal.

Reabertura do comércio avança com o restabelecimento da energia

Na freguesia do Rossio ao Sul do Tejo, no concelho de Abrantes, os estabelecimentos comerciais voltaram a abrir portas após a reposição da energia. De acordo com o Ministério da Economia, não há, para já, qualquer indicação de ruturas no abastecimento de bens essenciais, mantendo-se ativa a monitorização da situação por parte das autoridades.

Proteção Civil e Presidência asseguram comunicação e vigilância permanentes

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil enviou mensagens de texto à população com instruções básicas de segurança. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou estar “em contacto direto e permanente” com o Governo, garantindo o acompanhamento da resposta institucional ao incidente.

Regiões autónomas não foram afetadas pela falha

As Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores não registaram qualquer interrupção no fornecimento elétrico, mantendo o funcionamento normal das suas infraestruturas.

Investigação em curso pode prolongar-se por uma semana

A REN informou que a normalização plena da rede poderá demorar até sete dias, dependendo da identificação e resolução da origem da falha. Técnicos portugueses e europeus estão a trabalhar em articulação para esclarecer as causas e prevenir futuras ocorrências semelhantes.

Conclusão:

 Com o país a recuperar gradualmente a estabilidade energética, o foco desloca-se agora para o apuramento das causas e reforço da resiliência da rede elétrica nacional, num esforço conjunto entre autoridades portuguesas e europeias.

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