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A talhe de foice

A Festa do Adufe, o Dia da Mãe e as Comédias

Este fim de semana em Monsanto foi gordo. Muita actividade, muita cultura e alguma parvoíce.

De 1 a 5 de Maio, duas senhoras que muito estimo e admiro, D. Amélia e a D. Laura, monsantinas de gema e quem muitas gerações de nós todos muito devemos, fizeram o que bem sabem fazer: promoveram o Adufe, as modas e mais uma vez levaram a todo o lado, Portugal e Estrangeiro, o que de Monsanto tem de mais genuíno, melhor, mais natural e sobretudo a intrínseca cultura ancestral.

Não foi a primeira edição, já se realizaram mais e tem sido sempre em crescendo.

A adesão foi enorme. De todo o lado veio gente, que aqui absorveu a nossa cultura. A estas duas senhoras, Monsanto deve muito, mesmo muito. Não se cansam de divulgarem a nossa gente, as nossas tradições, tudo o que faz de nós diferentes, claro que alguns, como o Armindo, não apreciam. Paciência.

D. Amélia e D. Laura: muito obrigado e eternamente grato! Continuem!

Agora vem o tempo da parvoíce e da fanfarronice.

No mesmo fim de semana tivemos mais uma edição as comédias e da pantomina cultural, promovida pelo Armindo Jacinto que de cultura, sabe coisa nenhuma e tenho sérias dúvidas se algum dia leu um livro. Os erros históricos são a marca destas comédias. Um grupelho pago a peso de ouro,250 mil euros ao que sei, desloca-se e faz um arremedo luxuoso do que seriam as supostas batalhas e convivência dos tempos idos.

Não o faz por menos: erra no vestuário, mistura tudo e mais alguma coisa, ensaia lutas, duelo de espada com instrumentos de plástico e fancaria, símbolos de ordens religiosas trocadas, instrumentos de percussão actuais mas que supostamente usados na idade média ou seja do ´séc. XIII e supostas feiras árabes com tradição cristã e sobretudo tem a participação do anafado autarca. Apenas os templários se apresentaram em condições, gente da região e que gosta do que faz.

A organização é um desastre, mas bem paga, o Galante cobra bem e caro.

Na promoção haviam anunciados uns dragões, que horrorizados não compareceram, perdendo-se assim o impacto da série que ali foi gravada e onde tão felizes foram que prometeram voltar. Lá do alto viram o pronunciado desastre ei-los de ausência extemporânea.

As comédias do meu tempo eram mais divertidas. Uma família ou mais chegavam e à noite faziam de tudo um pouco: equilibristas, trapezistas, ilusionistas, mágicos e no final recolhiam as moedas que lhes eram dadas. Na estadia, alguém lhes oferecia isto e aquilo e no dia seguinte iam para outra terra.

E assim se estoira o dinheiro, agora apenas para glória de quem ocupa o cargo em Idanha-a-Nova, daqui a dois anos vai-se e até lá torra dinheiro nisto e em acções judiciais, que Com azar anunciado lhe irão e terá de as pagar do próprio bolso, mas para isso servirão os apartamentos outrora comprados com dinheiro em sacos de plástico.

Finalmente o dia da mãe. Já não a tenho comigo há mais de uma década mas sei a importância que teve na minha educação e formação. A todas as mães do mundo, o meu OBRIGADO.

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Jorge Azinheiro
Jorge Azinheiro
Profissional liberal com conhecimentos profundo (mais de 30 anos de experiência) em marketing e vendas, nas áreas do grande consumo e grande distribuição, TI, APP’s, microelectrónica. Membro do movimento associativo com diversas participações em associações de estudantes, de jovens e recreativas culturais.

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